
Segundo
Vilobaldo Carvalho, diretor jurídico do Sindicato dos Agentes
Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), os Pavilhões C e D são
consideradas áreas críticas no Presídio de Esperantina. A penitenciária,
que tem capacidade para 150 presos, atualmente abriga um número 297,
quase o dobro do que realmente suporta.
“Para se ter ideia,
hoje dia nem dá mais para separar os detentos conforme a gravidade dos
crimes que eles cometeram, o que está previsto em lei, tudo por conta da
quantidade de gente que chega todos os dias”, diz Vilobaldo.
O diretor jurídico do Sinpoljuspi
explica ainda que é difícil para os agentes darem conta da quantidade de
presos da Penitenciária de Esperantina. Segundo ele, são apenas quatro
por plantão. Eles precisam ainda se dividir entre as vistorias nas
celas, a guarda externa e a escolta para audiências.
Em vistoria feita na Penitenciária de Esperantina anteriormente este mês, os agentes encontraram mais de 50 objetos cortantes, aparelhos celulares e descobriram que havia cinco celas com as grades cerradas ou semicerradas. “Foi
preciso retirar esses detentos dessas celas e houve um princípio de
motim, porque uma fuga foi abortada. Eles se agitam sempre que acontece
algo assim”, relata Vilobaldo.
Com informações Márcio Linhares
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