Jovem mata o avô com
requintes de crueldade, mas queria matar era o tio. O jovem foi preso e
encaminhado a delegacia de Luis Correia, mas a delegacia estão sem
delegado e o acusado foi solto.
Jovem mata o avô com
requintes de crueldade e a vítima é enterrada por morte natural. Por
volta das 19h da última quinta-feira (24/12), o padeiro Manoel Bruno da
Conceição Santos, 19 anos, aproveitou que seu avô estava só em casa, no
povoado Camurupim, zona rural de Luís Correia, e adentrou a residência.
O aposentado Manoel
Ferreira dos Santos, 86 anos, estava sentado na cama, quando Bruno
chegou e laçou o pescoço do idoso com uma corda e o enforcou até que o
mesmo caísse. A vítima resistiu a investida do neto. Este pegou uma
enxada do cabo curto e bateu cinco vezes na nuca de Manoel, que já se
encontrava praticamente sem forças. Depois Bruno pegou um rodo e, com o
cabo, apertou o pescoço da vítima, momento em que sangraram os ouvidos. O
homem já estava morto.
Diante da situação,
Bruno Santos tirou seu avô de cima da cama e colocou um tamborete em
cima do mesmo para simular uma morte natural. Após o velório organizado
por uma funerária de Parnaíba, o corpo foi enterrado. Mas um tio de
Manoel Bruno registrou um Boletim de Ocorrência (BO), acusando a
funerária de negligência; pois o idoso foi enterrado por morte natural,
sendo evidentes os indícios, no cadáver, de homicídio.
A Polícia Civil apreendeu os instrumentos utilizados na agressão.
De posse do Boletim de
Ocorrências, uma equipe de agentes de Polícia Civil, chefiada pelo
investigador Robinson Castillo, iniciaram as investigações, na manhã
deste domingo (27/12), e tinha o jovem Manoel Bruno como principal
suspeito. Na residência do jovem, também no povoado Camurupim, o mesmo
foi questionado sobre algum problema que poderia ter com seu avô. Bruno
confessou todo o crime e mostrou onde estava cada objeto utilizado no
homicídio.
Disse que o crime não
foi premeditado e que o que fez era para ter feito com um tio seu, que
não gosta. Que o motivo da agressão também se deve a constantes brigas
de seu avô, quando vivo, com sua mãe e com ele mesmo. E que as confusões
se davam, principalmente por conta de um cartão de aposentadoria
pertencente ao senhor Manoel. Afirmou estar arrependido pelo que fez.
Diante de tudo o que
declarou, os policiais decidiram conduzir o réu confesso até a delegacia
de Luís Correia, oportunidade em que coletaram seu depoimento. Mas na
repartição não há delegado. Após realizar vários contatos para resolver a
questão, um promotor de justiça informou que o acusado deveria ser
solto por estar fora do flagrante e não haver mandado de prisão contra o
mesmo. Condição que os policiais civis decidiram acatar.
Por Por Daniel Santos/Portal Costa Norte
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