A Prefeitura de Campo Maior atualmente
acumula uma dívida de R$ 60 milhões. Segundo o secretário de Finanças
do município, Otalício Leite, o prefeito Paulo Martins, ao assumir em
2o13, teve que parcelar dívidas do passado com o INSS, com a Eletrobrás,
negociar o pagamento de precatórios junto ao Tribunal de Justiça e
renegociar o Fundo de Previdência. Só com a companhia de distribuição de
energia a dívida é de R$ 17 milhões o que daria para construir mil
casas populares.
Se não tivesse assumido as dividas do
passado, o prefeito disse que não seria possível conseguir organizar o
município para receber investimentos como o IFPI, Asfalto, UPA, UBS,
escolas e equipamentos escolares e outros.
Para se ter uma ideia, mensalmente
somente com as despesas previdenciárias, parcelamento Receita/INSS,
Campo Maior Prev, Eletrobrás, Precatórios, Folha de Inativos e
Pensionista, RPV entre outras dívidas, o município vem gastando cerca
1.107.500,00 , nestes incluindo: R$ 183.000,00 com parcelamento junto a
Receita Federal do Brasil, débitos consolidados de gestão anteriores,
acrescidos de contribuições de servidores comissionados; R$ 350.000,00
com a previdência própria dos servidores.
Com débito de parcelamento junto a
Eletrobrás Distribuição R$ 368.000 ; R$ 87.000 com débitos de
parcelamento de Precatórios junto ao Tribunal de Justiça do Piauí e
TRT-PI – Tribunal Regional do Trabalho do Piauí; R$ 84.000 com a Folha
de Inativos e pensionistas; R$ 35.000 com a Requisição de Pequeno valor –
RPV, determinado pelas diversas áreas da Justiça.
“O ex-prefeito João Félix não assumiu
as dívidas do passado e ainda fez foi mais débitos. Para realizar
executar obras, ele teve que convênios através de associações como no
caso do Mercado do Produtor Rural onde foi usado o nome de uma
associação da comunidade Corredores. Nós fizemos uma confissão de toda a
divida do passado para colocar o município em dia”, disse o Prefeito
Paulo Martins.
O prefeito ainda alerta que esses
valores devem subir ainda mais porque falta ser computado despesas e
multas sofridas em 2010 e 2012. “Esse quadro é apenas um demonstrativo
dos débitos do município do que já foi contabilizado”, concluiu
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