José
de Arimathéa Tito foi advogado, magistrado, jornalista, jurista,
professor e poeta. Nasceu em Barras-PI, em 18 de março de 1887, filho
único do casal Coronel Silvestre Tito Castelo Branco e de Dona Rosa
Amélia de Castro Tito. Em 1904, matricula-se na Faculdade de Direito do
Pará, transferindo-se, depois de um ano, para uma das mais famosas
instituições de ensino do país, a Faculdade de Direito de Recife. Em
1909, Arimathéa Tito já está em Piripiri, exercendo a função de juiz
distrital. Nesse mesmo ano, fundaria, em parceria com João de Freitas
Filho (Lolô) e o Padre Joaquim Bezerra de Meneses, o “Instituto
Arco-verde”. Em sua terra natal, José de Arimathéa fundou o “Ateneu São
José”, foi Promotor de Justiça e juiz distrital, saindo para a capital
do Estado, onde dirigiu o jornal “O Piauí” e foi professor catedrático
de Direito Civil da Faculdade de Direito do Piauí. Membro da Academia
Piauiense de Letras. Aposentou-se por decreto arbitrário de Interventor
Federal, em 1939. Além de compor a letra do hino piripiriense, publicou
os livros: “Um cidadão digno” (sobre o desembargador Esmaragdo de
Freitas e Sousa), “Justiça Nacional” (estudos jurídicos) e “Sonetos”
(publicação póstuma). Pertenceu ao Tribunal Regional Eleitoral. E ao
Tribunal de Justiça do Piauí, onde ingressou em 1938. José de Arimathéa
Tito foi casado duas vezes, sendo a segunda vez com Maria Edith Rezende
Tito (filha de Domingos Coelho de Melo Rezende, o Bugy). Arimathéa Tito
faleceu em Teresina, em 24 de março de 1963.
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